Nesta terça-feira (18), em Fraiburgo (SC), profissionais ligados ao setor agrícola e florestal estiveram reunidos, a convite da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC). O encontro faz parte de um planejamento estratégico que a CIDASC está elaborando para as próximas décadas.

Na reunião foram discutidas ações da CIDASC junto a iniciativa privada. Entidades que têm relações diretas com o impacto do controle fitossanitário em Santa Catarina também participaram. Estavam presentes representantes da cadeira produtiva da banana, da maçã e da madeira.

O diretor-executivo da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), e engenheiro florestal Mauro Murara Jr., defendeu questões ligadas ao setor produtivo de base florestal. “Pedimos apoio das regionais da CIDASC com relação ao combate à Vespa-da-Madeira”, conta Murara Jr. Outra questão defendida pela ACR é a descentralização das inspeções para exportação de madeira, atualmente concentradas na Vigilância Sanitária Internacional (Vigiagro), ligada ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. “Nosso objetivo é que a CIDASC, ou empresas habilitadas, auxiliem nesta inspeção imediatamente nos pólos produtores de madeira”. Ele explica que atualmente Santa Catarina encontra grande dificuldade em exportar produtos de madeira para a Malásia, por exemplo. O país é um grande produtor de Seringueira, que tem como praga o fungo Microcyclus ulei. “As autoridades da Malásia barram produtos de madeira oriundos de Santa Catarina por causa deste fungo, porém ele ataca uma espécie que não é comercializada no sul do Brasil. Além disso, o nosso clima não possibilita seu desenvolvimento. Precisamos desembaraçar essa questão, já que não faz sentido barreiras alfandegárias para nossos produtos devido a uma praga que ataca a Seringueira”, explica o engenheiro florestal. “Queremos que Santa Catarina seja declarada zona livre deste patógeno.”

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