Neste domingo, dia 12, é comemorado no Brasil o dia do Engenheiro Florestal. Dentro das 42 empresas associadas à ACR existem 301 profissionais com esta formação.

Os registros mostram que o ensino florestal de nível superior começou na Alemanha, na Academia Florestal de Tharandt, em 1911. No Brasil, em 1960, foi criada a Escola Nacional de Florestas, sediada em Viçosa/MG e transferida para Curitiba/PR, em 1963. De acordo com um levantamento feito pela Central Florestal, atualmente existem 75 cursos de bacharelado em Engenharia Florestal no Brasil.

O engenheiro florestal Luiz Cláudio Fossati concluiu a formação em 1984, na Universidade Federal de Santa Maria. Depois também fez mestrado e doutorado em Ciências Florestais, na Universidade Federal do Paraná. “Trabalho há 35 anos para o governo do Estado de Santa Catarina. Desempenhei funções de fomento para produção de sementes e mudas florestais, e também atuei na pesquisa florestal, com ênfase em erva mate. Sou professor no curso de Engenharia Florestal da Universidade do Contestado, desde a fundação, há 27 anos. Atualmente trabalho no Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina, na função de analista ambiental”, conta ele.

Segundo o professor Fossati, o curso de Engenharia Florestal proporciona ao acadêmico uma formação muito completa na área de gestão dos recursos naturais, de forma sustentável. “Nós estudamos desde botânica e cálculo, até fatores produtivos e com importância econômica. São conhecimentos muito amplos, que conseguem unir a biologia com a engenharia, o que é algo único nas profissões que atuam na área de recursos naturais”, explica ele.

Para Luiz Claudio Fossati, a relevância da profissão deve ficar cada vez maior. Não só no Brasil, mas no mundo todo, já que o engenheiro florestal pode servir a sociedade conciliando a produção de riquezas e o fomento da economia com a conservação e o uso do meio ambiente. “Com o conhecimento adquirido pelo profissional de engenharia florestal é possível gerir o uso dos recursos naturais de forma racional. É importante que a sociedade reconheça o nível de capacitação que este profissional tem na gestão dos recursos naturais.”

O engenheiro florestal, mestre e doutor em Ciências Florestais e professor, conclui lembrando de questões estratégicas e pontuais para a humanidade, como o ar e a água, que também fazem parte do conhecimento do engenheiro florestal. “Detemos como ninguém o conhecimento sobre o processo da industrialização da madeira e da fabricação do papel, produtos indispensáveis para a nossa sociedade, junto com a conservação dos ecossistemas.”

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