Representando a Associação Sul Brasileira de Empresas Florestais (ASBR), o diretor-executivo da ACR, Mauro Murara Jr. esteve em Brasília nesta quarta-feira (12) para uma reunião sobre fitossanidade em florestas plantadas.
No fim de 2023, uma nova espécie de vespa, da família de insetos denominada “Siricidae”, a mesma da Vespa da Madeira (Sirex noctilio), foi registrada pela primeira vez no Brasil por uma equipe de pesquisadores do Departamento de Proteção Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp.
Até agora só foram feitos registros desta nova vespa, denominada Sirex obesus, em plantios de pinus tropicais, no interior de São Paulo. Os indícios de infestação são bem parecidos com os da Vespa da Madeira: respingos de resina no tronco, que indicam a postura de ovos; e orifícios circulares, típicos da emergência de insetos adultos.
Originária do sul dos Estados Unidos e do México, esta espécie ainda não possui um inimigo natural no Brasil, como é o caso da Sirex noctilio (Vespa da Madeira) cujo controle biológico é feito com sucesso por meio de nematoides.
Na reunião com representantes do Ministério da Agricultura (Mapa), e da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), foram discutidas as possibilidades de combate à esta nova praga. “Estivemos com uma equipe do departamento quarentenário do Mapa, e do GT de Defesa Fitossanitária da Ibá, para a avaliação sobre possibilidades de introdução de inimigos naturais para a Sirex obesus no Brasil. A ideia é que a Embrapa Florestas possa desenvolver pesquisas para encontrar uma solução, assim como aconteceu com a Vespa da Madeira e o Nematec, no passado. Para isto, temos o Fundo Nacional de Controle de Pragas Florestais – FUNCEMA”, explicou o diretor-executivo da ACR, Mauro Murara, que representou a Associação Sul Brasileira de Empresas Florestais (ASBR) no encontro.