Anualmente, a Revista Forbes lista as 100 maiores empresas do agronegócio no país. Na edição de 2023, quatro associadas estão entre este grupo. De acordo com a publicação, o ano de 2022 não foi dos melhores para a economia brasileira, com exceção do agronegócio. Entre as 100 empresas listadas entre as maiores, o faturamento médio foi de 20,2% maior em relação a 2021

Outro indicativo de comparação apresentado na pesquisa foi o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro: 2,9%. Somadas, as receitas dessas companhias foram de R$ 2,23 trilhões, ou 22,5% do PIB.

Parte dos dados são do sistema S&P Capital IQ Pro, gerido pela S&P, e parte foi fornecido pelas próprias empresas. Na maioria dos casos, foram considerados os resultados do ano calendário de 2022, com exceção das empresas de agroenergia, que divulgam seus números no ano safra da cana-de-açúcar, que vai de abril do ano corrente a março do ano seguinte. Confira quais são as quatro empresas associadas que estão no Agro100 2023

KLABIN (20)
Fundação: 1890, São Paulo (SP)
Receita: R$ 20,03 bilhões
Principal executivo: Cristiano Teixeira

Com 22 fábricas no Brasil e uma na Argentina, a Klabin é a mais antiga fábrica de papel do país. Teve seu capital aberto em 1979 e em 1998 foi a primeira empresa brasileira a certificar o manejo florestal e de papel no Hemisfério Sul. A companhia produz 3,1 milhões de toneladas de papéis e 1,6 milhão de toneladas de celulose para o mercado, em uma área de 719 mil hectares, sendo que 42% do total são áreas de conservação. São 356 mil hectares de áreas produtivas. A Klabin planta, em média, 90 árvores por minuto.

BERNECK (74)
Fundação: 1952, Bitura (PR)
Receita: R$ 3,04 bilhões
Principais executivos: Daniel Berneck e Graça Berneck Gnoatto

Especializada em painéis e serrados, a Berneck, com 70 anos de mercado, atua no setor de florestas plantadas. A divisão florestal tem 170 mil hectares destinados ao cultivo de pinus no Paraná, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e em São Paulo. Desse total de florestas, 88 mil hectares são constituídos por áreas de Reserva Legal e preservação permanente (APP). Em 2022, recebeu o aval ambiental para operar uma indústria em Lages (SC), um investimento da ordem de R$ 1,6 bilhão. Também está investindo R$ 600 milhões para aumentar a capacidade da fábrica de Curitibanos (SC).

IRANI (98)
Fundação: 1941, Vargem Bonita (SC)
Receita: R$ 1,69 bilhão
Principal executivo: Sérgio Luiz Cotrim Ribas

A empresa é uma das principais produtoras de papel para embalagens e papelão ondulado no país, com nove unidades. Utiliza recursos de base florestal renovável e produz embalagens 100% recicláveis. São 30 mil hectares, dos quais 16 mil são florestas de pinus. Em 2023, investiu aproximadamente R$ 1,4 milhão na growPack, startup que desenvolve embalagens sustentáveis a partir de resíduos agrícolas, como a palha do milho. Em Santa Catarina, também finalizou investimentos da ordem de R$ 1 bilhão em duas unidades.

GUARARAPES (99)
Fundação: 1984, Palmas (PR)
Receita: R$ 1,6 bilhão
Principal executivo: Ricardo Pedroso

São três fábricas para a produção de painéis e compensados, duas no estado de Santa Catarina e uma no Paraná, que respondem por 70% do cultivo de pinus do país. A unidade de Caçador (SC), que começou a operar no início de 2023, foi um investimento de R$ 1 bilhão. A produção é majoritariamente destinada à exportação. No ano passado, foram 570 mil metros cúbicos de MDF (Medium Density Fiberboard) e 283 mil metros cúbicos de compensados. Ela conta com a certificação FSC (Forest Stewardship Council), selo para produtos que provêm de manejo florestal responsável.

Veja a matéria completa: https://forbes.com.br/forbesagro/2024/01/agro-100/

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