A ACR participou no dia 12/05 em Nova Prata RS, durante a 5º Feira da Floresta da reunião conjunta do FUNCEMA/ASBR. O encontro reuniu representantes da ACR, Ageflor, Apre, EMBRAPA e ASBR. Carlos Mendes/APRE-FUNCEMA ressaltou a importância do encontro e traçou um panorama sobre os trabalhos que têm sido realizados pelo FUNCEMA.

Vespa-da-madeira
Uma das principais pragas presentes nos plantios florestais de pínus, atualmente, é a vespa-da-madeira. No Brasil, a praga esta presente onde existem plantios florestais com pinus, porém quando aplicada as técnicas de controle biológico se torna passível a convivência hamoniosa entre a praga e produção sustentável de madeira.Susete do Rocio Chiarello Penteado, pesquisadora da Embrapa Florestas,trouxe dados que revelam que a vespa tem causado grandes problemas, por este motivo programas de manejo devem ser implantados e monitorados. No Brasil, segundo a pesquisadora, a infestação começou em 1988, no Rio Grande do Sul. Para se ter uma ideia do nível econômico de danos, de uma única árvore emergiram 1.700 insetos, conforme constatou trabalho da Embrapa.

No caso da vespa-da-madeira, um plantio atacado deve ser monitorado e controlado. A tendência dos danos é crescer em progressão geométrica. Em 1988, por exemplo, tínhamos 10% de ataque; em 1989, 30%; e em 1990, 60%. A progressão é muito rápida. Tem que haver controle para que a praga não tome o plantio inteiro.

De acordo com Susete, existem algumas razões que tornam os plantios de pínus mais suscetíveis à infestação dessa praga: Ausência de manejo florestal adequado e de inimigos naturais, dispersão rápida, estressamento das plantas, plantios em sítios ruins, alta densidade de plantas e desbastes atrasados são alguns exemplos.

Um plantio bem manejado é pouco atacado. Apenas com a pratica de desbastes é possível manter um ataque baixo da praga. O importante é detectar a vespa logo no início e começar o controle. Dessa forma, as empresas nunca terão grandes perdas. Grandes investimentos foram necessários, mas com o programa de manejo integrado de pragas adotado, é possível criar mecanismos de resistência ambiental e mantê-lo sob controle.

Marcilio Caron Neto/ASBR, onde tem pínus, tem vespa, o que precisamos saber é se o controle está sendo feito. O importante é que ela se mantenha em equilíbrio e não cause grandes estragos.

Representaram nesta reunião: Embrapa Florestas – Suzete Penteado, Associação Sul Brasileira de Empresas Florestais (ASBR) – Marcillio Caron Neto, Associação Paranaense de Empresas da Base Florestal (Apre) – Carlos José Mendes, Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor) Joao Borges, Margô Guadalupe e Jorge Heineken, Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR) – Mauro Murara Junior, além do Fundo Nacional de Controle da Vespa-da-madeira (Funcema) – Carlos José Mendes.

(Fonte: Ascom ACR – 15/05/2015)

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