A ACR esteve representada esta semana (10), pelo diretor-executivo, Mauro Murara Jr. e pelo consultor Ulisses Rogério Andrade, em reunião do Comitê Estadual de Defesa Sanitária Vegetal, em Florianópolis. As principais instituições de Santa Catarina nesta área e que atuam diretamente no agronegócio catarinense, fazem parte deste comitê, entre elas: Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Ministério da Agricultura e Pecuária e outras. O principal objetivo é relacionar as pragas que necessitam ações prioritárias em Santa Catarina, definir um status de segurança fitossanitária, e oferecer ferramentas de fiscalização aos órgãos competentes.
“Levamos algumas demandas para serem trabalhadas neste grupo”, comentou Murara Jr. Segundo ele, o trabalho que vem sendo feito pelo Fundo Nacional de Controle de Pragas Florestais (Funcema) junto à Cidasc, com relação o monitoramento e combate à Vespa-da-Madeira, é um dos mais bem estruturados. “Em caso de haver alguma demanda internacional relacionada à alguma ameaça fitossanitária vegetal, este comitê pode ser acionado para contribuir nas soluções”, explicou o diretor-executivo da ACR.
Na reunião, o representante da ACR reforçou a utilização de um aplicativo desenvolvido pela Cidasc para o monitoramento de pragas, entre elas a Vespa-da-Madeira, roedores, javali e outras. Outro pedido foi no sentido de que Santa Catarina seja declarada zona livre do fungo desfolhador da seringueira, o que vai contribuir para o comercio exterior com a Malásia e a Índia.
Selo de status sanitário superior
Durante a reunião, Murara Jr. sugeriu a criação de um selo para produtores de madeira de pinus que seguem à risca a prevenção, monitoramento e combate à Vespa-da-Madeira. A intenção é agregar valor ao produto de quem investe para ter florestas saudáveis e madeira de alta qualidade. “Seja empresa ou proprietário particular, que faz os monitoramentos, árvore armadilha, inocula nematóide. Estes seriam cadastrados para serem certificados pela Cidasc com um status sanitário superior por boas práticas de controle. Este selo estaria na nota fiscal de venda da madeira, agregando valor ao produto e facilitando o comercio exterior”, conclui Murara Jr.